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quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Açores estudam autonomia energética

‘Green Islands’ é o nome de um projecto inovador que poderá mudar a forma como os Açores utilizam os seus recursos energéticos. O objectivo passa por encontrar novas metodologias de rentabilização dos recursos naturais da região, com vista a atingir uma autonomia energética. As ilhas das Flores e São Miguel foram as escolhidas para a fase experimental da iniciativa. Concebido pelo MIT (Massachusetts Institute of Tecnologies), um dos mais prestigiados institutos dos Estados Unidos, e aplicado em Portugal através de uma parceria com o INESC Porto (Instituto de Engenharia de Sistemas de Computadores), o Green Islands está numa fase inicial de recolha de dados e informações sobre a utilização real dos recursos energéticos nessas ilhas. O primeiro passo é desenvolver um plano estratégico e implementar parte desse mesmo plano forma a transformar estas duas ilhas açorianas em sistemas com elevado grau de autonomia energética. Para alcançar esta meta, o projecto vai actuar nos sistemas de transporte, através da introdução de frotas de veículos movidos a electricidade, sobretudo transportes públicos e viaturas de empresas distribuidoras, e irá explorar intensivamente soluções de armazenamento de energia, envolvendo simultaneamente a utilização de soluções avançadas de gestão e controlo do sistema eléctrico de cada ilha. O aumento do grau de autonomia energética será obtido através da maximização da produção de energia eléctrica a partir de recursos energéticos renováveis (sobretudo geotérmicos e eólicos), e através do aumento da eficiência energética ao nível da procura.
Autonomia energética
As ilhas são excelentes laboratórios reais, nos quais se podem organizar e demonstrar novas metodologias para uma transformação económica e ambientalmente sustentável de soluções inovadoras no domínio energético. Stephen Connor, engenheiro do MIT responsável pelo projecto, disse em recentes declarações, no âmbito da Feira Ambitech, realizada em São Miguel, que “este projecto é de enorme importância para as comunidades, uma vez que vai além da busca por novas tecnologias. O Green Islands visa encontrar metodologias que permitam uma autonomia energética do arquipélago utilizando os recursos naturais das ilhas, de forma a dotar a região de melhores argumentos para encarar os novos desafios económicos e ambientais”. O mesmo destaca ainda: “no último ano o MIT tem desenvolvido um conjunto de iniciativas e actividades que conjuguem o ‘verde’ e ‘inteligência’ como objectos de estudo e base para novas descobertas”. Este projecto de bandeira do programa MIT – Portugal para a área dos Sistemas Sustentáveis de Energia é pioneiro no sector. A escolha da região deveu-se às particularidades do arquipélago e ao enorme potencial das ilhas em termos de energias renováveis. A secretaria da economia e a EDA vão participar no projecto como observador e parceiro local, respectivamente. O sucesso final do Green Islands pode colocar o nome Açores num avanço importante para a reestruturação energética do globo, como vai ainda dotar a região de uma maior capacidade de enfrentar as novas dificuldades económicas, fruto do aumento dos combustíveis.
O INESC Porto - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto é uma associação privada sem fins lucrativos reconhecida como instituição de utilidade pública, tendo adquirido em 2002 o estatuto de Laboratório Associado. Desenvolve actividades de investigação e desenvolvimento, consultoria, formação avançada e transferência de tecnologia nas áreas de Telecomunicações e Multimédia, Sistemas de Energia, Sistemas de Produção, Sistemas de Informação e Comunicação e Optoelectrónica. O INESC Porto é uma instituição criada para constituir uma interface entre o mundo académico e o mundo empresarial da indústria e dos serviços, bem como a administração pública, no âmbito das Tecnologias de Informação, Telecomunicações e Electrónica, dedicando-se a actividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico, transferência de tecnologia, consultoria e formação avançada.O instituto procura pautar a sua acção por critérios de inovação, de internacionalização e de impacto no tecido económico e social, sobretudo pelo estabelecimento de um conjunto de parcerias estratégicas que garantam a sua estabilidade institucional e sustentabilidade económica.
Fonte: A União