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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Portugal é 9º mundial no ranking da energia eólica

Portugal ocupa o sexto lugar na Europa e o nono a nível mundial de potência instalada de energia eólica, com 3.535 megawatts (MW), segundo a Associação Europeia da Energia Eólica.

A Alemanha e a Espanha lideram a potência instalada europeia, com 25.104 e 19.149 MW, sendo o total da União Europeia de 74,767 MW, ainda segundo as estatísticas da Associação Europeia da Energia Eólica (EWEA, na sigla inglesa), relativas a 2009.
A nível mundial, os 3.535 MW de potência cumulativa portuguesa representam 2,2 por cento do total, numa tabela liderada pelos Estados Unidos (35.159 MW, 22,3%), seguidos pela China (25.777 MW, 16,3%).
Em décimo lugar, depois de Portugal, está a Dinamarca, com uma potência cumulativa de 3,465 MW (2,2 por cento).
Note-se que os dez maiores têm 86,5 por cento da potência cumulativa: 136.508 MW.
Em relação à evolução de 2008 para 2009, Portugal aumentou em 673 MW (1,8%) a sua potência, estando no último lugar na tabela dos 10 que mais investiram na produção de energia eólica.
A China foi o país que maior número de novos equipamentos de produção instalou o ano passado, tendo aumentado em 13 mil MW (34,7%) a sua potência em relação a 2008.
"Este ano, a China deve ultrapassar a Alemanha em termos de potência instalada, depois de ter deixado a Espanha para trás em 2009", disse uma responsável da EWEA em Bruxelas.
Segundo o Portal das Energias Renováveis, a energia eólica representa 13 por cento do total do consumo energético português e as previsões apontam para que a potência instalada cresça 65 por cento nos próximos quatro anos.
Fonte: JN

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Metade da electricidade veio de fontes renováveis

Quase metade (48% ) da electricidade consumida em Portugal está a ser produzida a partir de fontes renováveis , bem acima da meta de 39% definida por Bruxelas. Hoje, é o quinto país da União Europeia em termos de "energia verde".
As contas foram feitas por Sá da Costa, presidente da Associação das Energias Renováveis e responsável pelo Centro Ibérico de Energias Renováveis (ler caixa em baixo), com base nos dados até 13 de Maio da REN, que recebe na sua rede toda a electricidade produzida no país. "Estávamos na casa dos 48%" de energia com base em renováveis, seguindo a metodologia de cálculo europeia, que corrige anos mais secos do que o habitual, como este, disse.
A metade de electricidade consumida no país e que tem origem "verde" vem de três fontes: 30,5% dos rios, captada em grandes barragensou em mini-hídricas; 13,4% da eólica, a energia do vento; e 4% da biomassa e resíduos urbanos, agora com um peso mais baixo do que no passado.
Em muito menor escala, surge a energia fotovoltaica, produzida a partir do sol. Apesar da recente entrada em funcionamento de mais um grande parque de painéis solares no Alentejo, continua a ter um peso muito diminuto, de 0,2%, na produção de electricidade "verde", em Portugal.
Nos próximos meses, contudo, é de esperar que seja produzida menos energia a partir de fontes renováveis. Como chove menos no Verão, as barragens esvaziam-se e originam menos energia. E também há menos vento, explicou Sá da Costa, para quem a descida de produção esperada não é grave. "É completamente diferente baixar de um nível de 48%, como temos agora, do que de, por exemplo 30%", disse. A maioria dos países europeus tem uma produção renovável inferior à portuguesa, incluindo Espanha.
Apesar da descida sazonal de Verão, o responsável está convencido que Portugal conseguirá ir aumentando o peso das renováveis na electricidade consumida no país. Para isso, ajudarão as dez novas barragens grandes que a EDP se prepara para construir, mais as oito cuja capacidade será reforçada. "O grande significado nem é tanto a energia que vão produzir, mas o facto de serem um sítio onde se pode armazenar energia", por exemplo, eólica.
Quando um parque eólico produz electricidade a partir do vento, ou é consumida de imediato ou é simplesmente desperdiçada. Isso significa que tanto pode haver alturas em que se produz demasiada energia para o consumo do momento como, logo a seguir, pode haver procura mas os parques eólicos não terem vento para produzir. Como as barragens têm tecnologia para armazenar electricidade, ajudam a aumentar a fiabilidade do sistema energético.
Mas mesmo sem as novas barragens, Portugal é o quinto país europeu que mais electricidade "verde" produz, atrás de Suécia, Áustria, Finlândia e Letónia.
Neste momento, Portugal é auto-suficiente, em termos de electricidade. No total, o país já produz energia eléctrica suficiente para satisfazer a procura.
Fonte: Jornal de Noticias

domingo, 12 de abril de 2009

Petrobrás está a estudar possibilidade de abrir fábrica de biodisel em Portugal com a Galp

A Petrobrás está a estudar a possibilidade de, em conjunto com a Galp, vir a abrir uma fábrica de biodisel em Portugal, disse hoje à Lusa responsável pela área internacional de biodisel da petrolífera brasileira.
"Estamos a trabalhar com a Galp e está tudo muito adiantado", disse à agência Lusa Fernando José Cunha, à margem do Colóquio "1808-2008 e o futuro das relações económicas Portugal/Brasil", a decorrer em Lisboa.
Segundo o responsável, "a Petrobrás poderá ter uma contribuição muito significativa no âmbito das novas tecnologias dos biocombustíveis - etanol e biodisel".
"A segunda geração de produção de biodisel poderá ser, certamente, muito importante para Portugal", considerou Fernando Cunha, adiantando que o plano estratégico da Petrobrás contempla um investimento de 1,5 mil milhões de dólares entre 2008 e 2012 para expansão dos biocombustíveis.
A petrolífera brasileira possui o maior centro de investigação da América do Sul e, no final de 2009, prevê duplicá-lo em área, tornando-se assim num dos maiores do mundo. A Petrobrás não é apenas um grupo que aposta na cadeia de petróleo e no gás, alargando a sua actividade aos biocombustíveis. A Petrobrás está actualmente presente em 27 países do mundo, é um grupo global e prevê investir nos próximos cinco anos 112 mil milhões de dólares.
Fonte: Lusa

quinta-feira, 12 de março de 2009

Plano de barragens da EDP agrega 35 mil empregos

A execução do plano de investimento em barragens que está a ser levado a cabo pela EDP vai originar a criação de 35 mil empregos directos e indirectos, revela o Expresso online citando estimativas do presidente executivo da empresa. «Em determinadas barragens, como por exemplo a Baixo Sabor», exemplificou António Mexia em declarações ao periódico, «vão estar envolvidas cerca de 100 pequenas e médias empresas».
Só o grupo EDP vai criar 1 000 novos postos de trabalho em 2009 em todos os países onde está presente. Deste milhar de empregos, cerca de 500 serão gerados em Portugal e, entre estes, 200 serão primeiros empregos (estágios), detalhou o CEO da companhia.
A estimativa dos 35 mil empregos surgiu no dia em que a empresa apresentou os resultados de 2008. O lucro líquido alcançado pela eléctrica nacional ascendeu a 1 092 milhões de euros, um dos melhores resultados de sempre e a corresponder a «um aumento de 55% nos últimos três anos», realçou.
Diário Digital

sábado, 6 de dezembro de 2008

Biocombustível brasileiro pode substituir 10% da gasolina mundial

O Brasil tem condições de produzir biocombustível suficiente para substituir pelo menos 10% de toda a gasolina consumida mundialmente. Mas, para que isso ocorra, a tecnologia tem que estar no campo e na própria planta, a cana-de-açúcar. Essa foi uma das conclusões do Workshop Instrumentação e Automação Agrícola e Agroindustrial na Cadeia Cana-Etanol, realizado na Embrapa Instrumentação Agropecuária, em São Carlos, interior de São Paulo.

Novas tecnologias no campo Para atingir a meta dos 10% da gasolina mundial, o país precisaria cultivar cerca de 35 milhões de hectares de cana-de-açúcar. "Mas, com a introdução das novas tecnologias no campo, seja em instrumentação e automação agrícola ou na pesquisa genômica da cana-de-açúcar, esse número poderá cair para 20 milhões de hectares ou menos. Por isso, é fundamental identificar as principais necessidades de pesquisa para que possamos nos consolidar como o maior produtor mundial de etanol", disse Luís Augusto Barbosa Cortez, professor da Faculdade de Engenharia Agrícola da Universidade Estadual de Campinas. Os Estados Unidos são atualmente o maior produtor mundial de etanol, com o combustível produzido a partir do milho. O Brasil ocupa a segunda posição, com o álcool combustível derivado da cana-de-açúcar.
Ciência e agricultura "Neste momento, em que o mundo discute o forte potencial das energias renováveis, a agricultura e a ciência brasileira estão juntas, assim como também vem acontecendo com os setores público e privado, contribuindo para o desenvolvimento do país. A agricultura não vai avançar se não tiver a ciência ao seu lado", disse Silvio Crestana, presidente da Embrapa, na abertura do workshop. Para Crestana, a cana tem um forte potencial de ser reconhecida como uma importante fonte de energia. A planta é composta por três partes: a sacarose, a palha e o bagaço, sendo um terço para cada uma. A primeiro já tem um número grande de utilização, o que não acontece com as outras duas partes. "Trabalhar o conceito de cana-energia é o grande desafio da ciência hoje", ressalta o presidente da Embrapa.
Pesquisas em cana-de-açúcar Mas não é só isso. "Também é necessário definir estratégias para alavancar o setor", defendeu Orlando Castro, coordenador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Entre elas ele sugere a criação de novos institutos dedicados à pesquisa em cana-de-açúcar. Entretanto, o Brasil lidera com folga quando se trata do números de artigos científicos publicados referentes às pesquisas com cana-de-açúcar. Considerando apenas o Estado de São Paulo, ele disputa a segunda colocação com os Estados Unidos.
Etanol da biomassa Entretanto, o Brasil amarga uma terceira posição quando se trata de artigos científicos relacionados ao etanol extraído da biomassa e fora do grupo dos três primeiros quando o assunto é pesquisas de etanol de segunda geração (em ambos os casos os Estados Unidos lideram). Não é a toa que os setores público e privado vêm se esforçando em ações conjuntas quando o assunto é biocombustível. "É o conhecimento científico que vai estimular políticas públicas e o investimento de recursos", afirmou Castro.

sábado, 18 de outubro de 2008

Carros comuns poderão ser convertidos em híbrido-elétricos

Com os elevados preços do petróleo, os veículos híbrido-elétricos estão cada vez mais atraindo a atenção dos consumidores. Embora muito eficientes, eles ainda são produzidos em pequena escala, o que faz com que a maioria dos modelos usados disponíveis custe mais caro do que um modelo zero quilômetro. Mas uma solução pode estar a caminho para quem gostaria de ter um veículo híbrido e não gostaria de esperar - transformar o seu veículo atual, movido a gasolina, álcool ou diesel em híbrido elétrico. Conversão de combustível líquido para híbrido combustível-elétrico A pesquisa está sendo feita por engenheiros do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, com o objetivo de testar a viabilidade técnica e econômica da transformação. Os desafios são grandes, porque os veículos híbridos incorporam conceitos que não foram pensados no projeto e fabricação dos veículos tradicionais a combustível líquido. Os engenheiros alemães planejam criar uma plataforma de tecnologia aberta que permitirá o teste e a otimização de todos os sistemas necessários à hibridização - a conversão do veículo de combustível líquido para híbrido combustível líquido-elétrico. A plataforma deverá incluir a interação dos diversos equipamentos em condições reais de tráfego. Os testes estão sendo feitos em um Audi Roadster. "Nós somos especialistas no projeto de sistemas de eletrônica de potência que são tão compactos que eles podem ser facilmente acomodados nos espaços restritos de um veículo de série," diz o Dr. Martin März, que está coordenando o projeto.

Tração integral. Ao contrário dos carros híbridos japoneses, que já utilizam uma plataforma mais pensada para os veículos elétricos do que para os veículos atuais, a proposta da equipe do Dr. März é criar modificações que mexam o mínimo possível na motorização do carro. Os principais componentes adicionados na conversão serão dois motores elétricos, que serão instalados no centro do eixo traseiro, cada qual ficando responsável pelo acionamento de uma roda. Com isto, não será preciso mexer no sistema de tração dianteira tradicionalmente utilizado nos carros de passeio, que será mantido. Esse enfoque permitirá a integração de funções adicionais ao veículo convertido em híbrido, como a tração integral (tração 4 x 4) temporária. Segundo os engenheiros, o custo de conversão de veículo para híbrido não será maior do que o custo de um opcional, como bancos de couro, por exemplo. Fonte: inovacaotecnologica.com.br

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Mar gera energia na Póvoa

O parque de aproveitamentoda energia das ondas ao largo da costa norte, na Póvoa de Varzim, ainda não tem um mês de vida, mas é um projecto pioneiro em Portugal e no mundo. Inaugurado a 23 de Setembro, o parque, constituído por três máquinas com capacidade para produzir 750quilowatts /hora cada, produz energia suficiente para alimentar uma população de seis mil pessoas. A energia das ondas estava até agora inexplorada em Portugal, mas “o país tem um potencial enorme porque a nossa costa é muito vasta”, diz Rui Barros, da Enersis, um dos parceiros responsáveis pelo projecto. Por isso, espera-se que numa fase mais avançada, a energia gerada pelas ondas“corresponda a 20% do consumo actual de electricidadedo país”, explica o responsável da Enersis. O parque poderá produzir até cinco a seis mil megawatts/hora, mas este valor só será atingido com a ajuda do tempo, diz Rui Barros. “Talvez numa noite qualquer de Dezembro isso aconteça”. Quanto às vantagens do parque, além de ser uma energia limpa, é um bom investimento para o futuro.“Porque as ondas não se pagam e são elas a ‘matéria-prima’. Ou seja, investe-se nos equipamentos, mas a energia é de borla”, diz António Sá da Costa, um dos responsáveis do projecto.

Fonte: Metro

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Açores estudam autonomia energética

‘Green Islands’ é o nome de um projecto inovador que poderá mudar a forma como os Açores utilizam os seus recursos energéticos. O objectivo passa por encontrar novas metodologias de rentabilização dos recursos naturais da região, com vista a atingir uma autonomia energética. As ilhas das Flores e São Miguel foram as escolhidas para a fase experimental da iniciativa. Concebido pelo MIT (Massachusetts Institute of Tecnologies), um dos mais prestigiados institutos dos Estados Unidos, e aplicado em Portugal através de uma parceria com o INESC Porto (Instituto de Engenharia de Sistemas de Computadores), o Green Islands está numa fase inicial de recolha de dados e informações sobre a utilização real dos recursos energéticos nessas ilhas. O primeiro passo é desenvolver um plano estratégico e implementar parte desse mesmo plano forma a transformar estas duas ilhas açorianas em sistemas com elevado grau de autonomia energética. Para alcançar esta meta, o projecto vai actuar nos sistemas de transporte, através da introdução de frotas de veículos movidos a electricidade, sobretudo transportes públicos e viaturas de empresas distribuidoras, e irá explorar intensivamente soluções de armazenamento de energia, envolvendo simultaneamente a utilização de soluções avançadas de gestão e controlo do sistema eléctrico de cada ilha. O aumento do grau de autonomia energética será obtido através da maximização da produção de energia eléctrica a partir de recursos energéticos renováveis (sobretudo geotérmicos e eólicos), e através do aumento da eficiência energética ao nível da procura.
Autonomia energética
As ilhas são excelentes laboratórios reais, nos quais se podem organizar e demonstrar novas metodologias para uma transformação económica e ambientalmente sustentável de soluções inovadoras no domínio energético. Stephen Connor, engenheiro do MIT responsável pelo projecto, disse em recentes declarações, no âmbito da Feira Ambitech, realizada em São Miguel, que “este projecto é de enorme importância para as comunidades, uma vez que vai além da busca por novas tecnologias. O Green Islands visa encontrar metodologias que permitam uma autonomia energética do arquipélago utilizando os recursos naturais das ilhas, de forma a dotar a região de melhores argumentos para encarar os novos desafios económicos e ambientais”. O mesmo destaca ainda: “no último ano o MIT tem desenvolvido um conjunto de iniciativas e actividades que conjuguem o ‘verde’ e ‘inteligência’ como objectos de estudo e base para novas descobertas”. Este projecto de bandeira do programa MIT – Portugal para a área dos Sistemas Sustentáveis de Energia é pioneiro no sector. A escolha da região deveu-se às particularidades do arquipélago e ao enorme potencial das ilhas em termos de energias renováveis. A secretaria da economia e a EDA vão participar no projecto como observador e parceiro local, respectivamente. O sucesso final do Green Islands pode colocar o nome Açores num avanço importante para a reestruturação energética do globo, como vai ainda dotar a região de uma maior capacidade de enfrentar as novas dificuldades económicas, fruto do aumento dos combustíveis.
O INESC Porto - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto é uma associação privada sem fins lucrativos reconhecida como instituição de utilidade pública, tendo adquirido em 2002 o estatuto de Laboratório Associado. Desenvolve actividades de investigação e desenvolvimento, consultoria, formação avançada e transferência de tecnologia nas áreas de Telecomunicações e Multimédia, Sistemas de Energia, Sistemas de Produção, Sistemas de Informação e Comunicação e Optoelectrónica. O INESC Porto é uma instituição criada para constituir uma interface entre o mundo académico e o mundo empresarial da indústria e dos serviços, bem como a administração pública, no âmbito das Tecnologias de Informação, Telecomunicações e Electrónica, dedicando-se a actividades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico, transferência de tecnologia, consultoria e formação avançada.O instituto procura pautar a sua acção por critérios de inovação, de internacionalização e de impacto no tecido económico e social, sobretudo pelo estabelecimento de um conjunto de parcerias estratégicas que garantam a sua estabilidade institucional e sustentabilidade económica.
Fonte: A União

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Carro totalmente eléctrico com incentivo fiscal

A introdução no mercado automóvel em Portugal de um veículo totalmente eléctrico vai ser uma realidade. Governo e Nissan/Renault assinaram um memorando de entendimento que irá permitir a sua comercialização a partir de 2010 com José Sócrates a anunciar desde já um modelo fiscal muito favorável para este carro eléctrico.

Portugal será um dos primeiros países do mundo a receber este modelo que é uma das grandes apostas da marca. As estradas portuguesas vão servir de balão de ensaio a este novo carro do segmento médio, um veículo que terá uma autonomia de 160 quilómetros, mas será implementada uma rede de postos de abastecimento onde será possível trocar as baterias por outras carregadas e seguir viagem.
A justificação dada pela Nissan/Renault para a introdução no nosso país deste veículo totalmente eléctrico teve a ver com a dimensão de Portugal, também a boa rede viária e a grande aposta nas energias renováveis ao mesmo tempo que se verifica a excelente abertura dos portugueses a novas tecnologias.A cerimónia de assinatura do memorando de entendimento contará com as presenças do primeiro-ministro, José Sócrates, do ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, e do presidente e CEO da Nissan e da Renault.
Fabrico de componentes é hipótese.
O memorando hoje assinado vai permitir ao Governo português estudar conjuntamente com a marca a forma de criar condições adequadas para os veículos eléctricos serem uma oferta aliciante para os consumidores portugueses.Serão ainda estudadas as infra-estruturas a construir e as necessidades para criar uma ampla rede de estações de carga para os veículos eléctricos, a nível nacional, e identificar os canais mais eficazes de comunicação e educação para sensibilizar para a importância destes modelos, que permitem reduzir as emissões.
Recorde-se que para Associação dos Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), os veículos eléctricos deverão ser a "grande aposta" da indústria automóvel portuguesa para, em conjunto com as universidades e centros tecnológicos, atrair a atenção dos grandes construtores.
Pedro Valente, Presidente da AFIA, acredita que "o futuro é dos carros eléctricos" e a indústria portuguesa só terá futuro se apostar em nichos de mercado.Já para o ministro da Economia, Manuel Pinho, a introdução deste carro no nosso mercado pode levar a outros investimentos e um deles poderá ser a produção de componentes. “Se seguirmos um processo virtuoso semelhante no que diz respeito aos carros eléctricos nós naturalmente estaremos melhor posicionados para nos candidatarmos à produção de alguns dos componentes que serão necessárias para construção destes carros”, referiu Manuel Pinho.
Fonte: RTP