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sexta-feira, 11 de julho de 2008

Carro totalmente eléctrico com incentivo fiscal

A introdução no mercado automóvel em Portugal de um veículo totalmente eléctrico vai ser uma realidade. Governo e Nissan/Renault assinaram um memorando de entendimento que irá permitir a sua comercialização a partir de 2010 com José Sócrates a anunciar desde já um modelo fiscal muito favorável para este carro eléctrico.

Portugal será um dos primeiros países do mundo a receber este modelo que é uma das grandes apostas da marca. As estradas portuguesas vão servir de balão de ensaio a este novo carro do segmento médio, um veículo que terá uma autonomia de 160 quilómetros, mas será implementada uma rede de postos de abastecimento onde será possível trocar as baterias por outras carregadas e seguir viagem.
A justificação dada pela Nissan/Renault para a introdução no nosso país deste veículo totalmente eléctrico teve a ver com a dimensão de Portugal, também a boa rede viária e a grande aposta nas energias renováveis ao mesmo tempo que se verifica a excelente abertura dos portugueses a novas tecnologias.A cerimónia de assinatura do memorando de entendimento contará com as presenças do primeiro-ministro, José Sócrates, do ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, e do presidente e CEO da Nissan e da Renault.
Fabrico de componentes é hipótese.
O memorando hoje assinado vai permitir ao Governo português estudar conjuntamente com a marca a forma de criar condições adequadas para os veículos eléctricos serem uma oferta aliciante para os consumidores portugueses.Serão ainda estudadas as infra-estruturas a construir e as necessidades para criar uma ampla rede de estações de carga para os veículos eléctricos, a nível nacional, e identificar os canais mais eficazes de comunicação e educação para sensibilizar para a importância destes modelos, que permitem reduzir as emissões.
Recorde-se que para Associação dos Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), os veículos eléctricos deverão ser a "grande aposta" da indústria automóvel portuguesa para, em conjunto com as universidades e centros tecnológicos, atrair a atenção dos grandes construtores.
Pedro Valente, Presidente da AFIA, acredita que "o futuro é dos carros eléctricos" e a indústria portuguesa só terá futuro se apostar em nichos de mercado.Já para o ministro da Economia, Manuel Pinho, a introdução deste carro no nosso mercado pode levar a outros investimentos e um deles poderá ser a produção de componentes. “Se seguirmos um processo virtuoso semelhante no que diz respeito aos carros eléctricos nós naturalmente estaremos melhor posicionados para nos candidatarmos à produção de alguns dos componentes que serão necessárias para construção destes carros”, referiu Manuel Pinho.
Fonte: RTP